quarta-feira, 30 de março de 2011

Preso em Mato Grosso suspeito de matar o Sargento Mazinho


Este pode ser o fim de dois anos de impunidade para o crime que comoveu o estado, a morte do Policial Militar que tinha sido recém graduado a sargento Josimar da Costa Moreira, mais conhecido como Mazinho de 39 anos.

O acusado foi preso em Mato Grosso pelo grupo de combate ao crime organizado, ele fazia parte de uma quadrilha que atuava em assaltos no estado do Mato Grosso,o provavél homicida do policia atende pelo nome de José Hamilton da Silva, 24 anos, conhecido pela alcunha de “Ceará”,que é tido pela policia acriana como principal suspeito de matar o Sargento da Polícia Militar Josimar da Costa Moreira.


Segundo o que foi apurado pelo Sitio SENA 24 HORAS, o bandido já foi identificado pelas autoridades do Acre, e o setor de inteligência fará agora os tramites legais para transferência do assassino para o estado do Acre para que seja julgado pelo crime de Homicídio e Roubo.


Ainda segundo o setor de inteligência, uma arma foi apreendida com o criminoso na qual esta o brasão do estado do Acre de uso exclusivo da policia, o que reforça a tese de ser a mesma arma que o Polícial Militar usava no dia do crime e que teria sido dada como desaparecida.

Ainda não é tido com cem por cento de certeza que foi ele que matou o policial já que as testemunhas ainda farão o reconhecimento, porém é tido como certo que ele participou do assalto ao banco do município de Feijó.

O crime

O crime ocorreu no dia 3 de novembro de 2009, por volta das cinco horas da manhã na balsa que dava travessia no Rio Purus, alguns policiais trabalhavam na captura dos assaltantes do banco de Feijó, quando o criminoso tentou fazer a travessia foi surpreendidos pelos policiais, momento em houve uma troca de tiros e o Sargento Mazinho foi alveja com um tiro e caiu nas águas do rio Purus e desapareceu em seguida, sendo inúmeras foram as tentativas de resgatar o corpo do mesmo, dois anos se passaram e o corpo não foi localizado.


Perfil do acusado

José Hamilton da Silva, 24 anos, o “Ceará”, surgiu nas investigações com o nome de Severino Rodrigues da Silva. Trata-se de um bandido com importante histórico criminal. Era procurado pela Polícia do Ceará por vários crimes que teria praticado naquele Estado. Pela GCCO, foi cumprido mandado de prisão preventiva expedido pela comarca de Missão Velha, no Ceará. O assaltante tem um cacoete nervoso, que o faz ficar repuxando o pescoço. Em 2010, participou de um roubo na cidade de Feijó,no Acre, que culminou na morte de um policial.

A prisão do criminoso

A Gerência de Combate ao Crime Organizado, da Polícia Judiciária Civil, concluiu as investigações da operação “Lacraia”, que resultou na prisão de uma quadrilha responsável pelo roubo de três agências bancárias em Mato Grosso. Onze pessoas ligadas à quadrilha foram presas no dia 18 de janeiro deste ano, na operação “Lacraia”.


A Polícia Civil informou que os roubos foram praticados pela quadrilha liderada por Sílvio César de Araújo, 37 anos (Cabelo de Bruxa) “bandido com vasto histórico criminal”, com a participação efetiva de Edivalson Próspero da Silva (nome verdadeiro), 44 anos, o “Tiozinho” – preso com o nome falso de Paulo Alves de Souza; Clovis da Silva Veiga, 26 anos, o “Branquinho”; José Hamilton da Silva, 24 anos, o “Ceará”; Carlos Henrique da Silva Júnior, o “Barbicha” (foragido); Wellington Xavier de Campos, o “Boi” (foragido); Cícero Fernando Santiago Neto (nome verdadeiro), 24, o “Fernando Bombado” – preso com o nome de Fernando Cícero de Oliveira Mendes – e Sérgio Nunes da Silva, 26, o “Lacraia”.


Os oito são considerados pessoas que adotaram o crime como profissão, aponta a polícia. Todos são processados e alguns com mandados de prisão em aberto, que circulavam livremente usando documentos falsos e praticando crimes. “Entendemos que manter esses indivíduos custodiados será necessário, pois acreditamos que seria a única forma de assegurar a aplicação da lei penal, vez que se trata de pessoas que adotaram o crime como profissão e, uma vez soltos, mudam de identidade e endereço e, o pior, voltam a atividade”, alegou o delegado Luciano Inácio ao pedir a prisão preventiva. Ele indiciou os acusados por tentativa de homicídio, perigo para a vida ou saúde de outrem, roubo qualificado por lesão corporal de natureza grave, formação de quadrilha, posse ilegal de armas, uso de documentos falso e falsidade ideológica.


As buscas foram realizadas com mandado requerido pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Reportagem: Marcelo Oriar

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