sexta-feira, 30 de junho de 2017

Mais de três mil servidores realizaram cadastro em programa habitacional

Da Agência de Noticias do Acre.

O resultado de cadastros dos interessados na casa própria por meio do Programa Habitacional para Servidores Públicos (PHSP) superou a expectativa da Secretaria de Habitação e Interesse Social (Sehab), com o total de 3.126 inscrições realizadas no sistema.

Por meio da Sehab, o governo abriu no dia 7 deste mês as inscrições para o primeiro lote de 284 casas que serão construídas para esse público na Cidade do Povo. As inscrições se estenderam até o Feirão da Casa Própria, realizado pela Caixa Econômica no último fim de semana, em Rio Branco.

“Durante o feirão, o estande da secretaria foi bastante procurado pelos servidores, que manifestaram interesse pelas unidades e conheceram uma parte do projeto das casas a serem negociadas diretamente com as construtoras responsáveis”, explica a assessora de Planejamento da Sehab, Thalita Figueiredo.

Agora o projeto segue para as próximas etapas. “Os servidores cadastrados agora precisam ser habilitados e isso requer confirmação de dados funcionais apresentados. Verificado isso, vamos identificar se possuem imóveis urbanos no nome deles ou se já não são beneficiados por algum programa habitacional. Depois, encaminharemos ao banco para saber se atendem condições exigidas pelas instituições financeiras para o financiamento. Por fim, divulgaremos o resultado final”, acrescenta.

Vale destacar que após esses trâmites, o processo de negociação se dará entre os servidores interessados e as empresas. Com a construção do primeiro lote, cada construtora tem até seis meses para realizar a venda exclusiva para esse público. Depois desse prazo, são autorizadas a abrir para o mercado em geral.


Rayele Oliveira

Maia tem 10 dias para explicar pedidos de impeachment parados

Quatro deputados da oposição pediram que o STF concedesse liminar obrigando Maia a dar andamento aos pedidos de impeachment




Brasília – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou explicações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a respeito da não apreciação dos pedidos de impeachment contra o presidenteMichel Temer (PMDB), diante do questionamento feito por quatro deputados federais em um mandado de segurança apresentado ao Supremo. O ministro fixou um prazo de 10 dias para a resposta.

Alegando omissão por parte de Rodrigo Maia, os deputados Alessandro Molon (Rede-RJ), Aliel Machado (Rede/PR), Henrique Fontana (PT-RS) e Júlio Delgado (PSB-MG) protocolaram a ação na noite da quarta-feira, 28, no STF pedindo que a Corte concedesse uma liminar obrigando o presidente da Câmara a dar andamento aos pedidos de impeachment.

Eles apontaram que a Câmara recebeu, nos últimos 40 dias, 21 denúncias por crime de responsabilidade contra Temer, “sem que nenhum andamento fosse tomado”.

“Antes de apreciar o pedido de liminar, considero indispensável o conhecimento prévio das informações a serem prestadas pela autoridade impetrada o presidente da Câmara”, disse Alexandre de Moraes em decisão nesta quinta-feira, 29.

Os autores do mandado de segurança alegam que a fiscalização do Poder Executivo é atribuída aos órgãos coletivos do Legislativo, e não aos seus membros individualmente. Ao não dar nenhum despacho nos pedidos de impeachment, o presidente da Câmara estaria “ferindo direito líquido e certo dos parlamentares de se pronunciarem sobre o tema”.

“A autoridade impetrada possui papel central na tramitação do processo de impeachment, porém não possui poderes para obstar de maneira infundada a tramitação de denúncias de crime de responsabilidade”, argumentam os deputados.

O Mandado de Segurança pretende que o Supremo determine ao presidente da Câmara que analise a presença dos requisitos formais nas denúncias já apresentadas, e providencie a instalação das comissões especiais para analisar o mérito daquelas que estejam em conformidade com a legislação.

Desemprego fica em 13,3% em maio e atinge 13,8 milhões


O desemprego ficou em 13,3% em maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. No mês passado, o Brasil tinha 13,8 milhões de desempregados.

Trata-se de uma redução em relação à taxa de abril, que foi de 13,6%. Mas, na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o índice foi de 11,2%, o quadro foi de elevação (2,1 pontos percentuais). Segundo o instituto, é a segunda queda seguida da taxa desde 2014, mas a maior taxa para maio da série histórica, iniciada em 2012.

A taxa de desemprego é medida pelo IBGE por meio de uma média móvel trimestral, ou seja, de três meses, portanto, o dado de maio se refere ao período de março a maio. O instituto divulga a taxa mensalmente.




Taxa de desemprego, de acordo com a Pnad (Foto: Editoria de Arte/G1)

Para o IBGE, a taxa de desemprego permaneceu estável em relação ao trimestre de dezembro a fevereiro.

A população desocupada permaneceu estável em relação ao trimestre terminado em fevereiro, quando havia 13,5 milhões de desempregados, e 20,4% (mais 2,3 milhões de pessoas) maior que no mesmo trimestre de 2016.

A população ocupada (89,7 milhões) manteve-se estável em relação ao trimestre terminado em fevereiro, mas caiu 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016.




Número de desocupados, segundo o IBGE (Foto: Editoria de Arte/G1)

No ano, é a primeira vez que o contingente de desocupados fica abaixo de 14 milhões.

“Nós tivemos uma desaceleração no processo de queda da população ocupada, mas essa desaceleração vem acompanhada de uma queda forte do contingente de carteira assinadas”, analisa o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Carteira assinada

No trimestre terminado em maio, havia no país 33,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada. É o menor contingente desde 2012. O pico de carteira assinada foi atingido em maio de 2014, quando o país apresentava pleno emprego e o contingente total com carteira assinada chegou a 36,7 milhões.

Houve redução em ambos os períodos de comparação: frente ao trimestre dezembro-janeiro-fevereiro (-1,4% ou menos 479 mil pessoas) e no confronto com o trimestre de março a maio de 2016 (-3,4% ou redução de 1,2 milhão de pessoas)

“Em dois anos, nós perdemos cerca de 2,7 milhões de postos com carteira de trabalho assinada”, disse o coordenador. Azeredo ressaltou que a redução do contingente de trabalhos com carteira assinada foi o primeiro sinal da crise no mercado de trabalho.

Segundo o pesquisador do IBGE, a redução dos postos com carteira de trabalho assinada na comparação com o trimestre terminado em fevereiro “é mais impactante que a estabilização da taxa de desocupação”.

No período de março a maio, os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,5 milhões de pessoas) apresentou elevação de 2,2% em relação ao trimestre terminado em fevereiro. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, também houve aumento, de 4,1% - adicional estimado em 409 mil pessoas.

Autônomos e domésticos

A categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 22,4 milhões de pessoas, registrou estabilidade na comparação com o trimestre anterior (dezembro a fevereiro de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior o movimento foi de queda (-2,6%, ou seja -599 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,1 milhões de pessoas, se manteve estável em ambos os trimestres comparativos.


Nível de ocupação

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) também ficou estável em relação ao trimestre terminado em fevereiro (53,4%). Em relação ao nível de ocupação do mesmo trimestre de 2016 (54,7%), houve retração de 1,3 ponto percentual. Foi o menor nível da ocupação da série histórica da pesquisa (2012) para trimestres terminados em maio.


Rendimento

O rendimento médio foi estimado em R$ 2.109 no trimestre encerrado em maio, mantendo estabilidade em relação ao trimestre terminado em fevereiro (R$ 2.102) e também ante mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.062).


Caged

De acordo com os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no mês de maio, a abertura de vagas formais de trabalho superou as demissões em 34,2 mil postos.

Pelo segundo mês seguido houve criação de postos de trabalho com carteira assinada e esta foi a primeira vez desde 2014 que um mês de maio registrou mais contratações do que demissões.

Reprodução na íntegra do G1


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Opinião: Jessé Souza: “A classe média é feita de imbecil pela elite”

Os extratos médios, diz o sociólogo, defendem de forma acrítica os interesses dos donos do poder e perpetuam uma sociedade cruel forjada na escravidão



Em agosto, o sociólogo Jessé Souza lança novo livro, A Elite do Atraso – da Escravidão à Lava Jato. De certa forma, a obra compõe uma trilogia, ao lado de A Tolice da Inteligência Brasileira, de 2015, e de A Ralé Brasileira, de 2009, um esforço de repensar a formação do País.

Neste novo estudo, o ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada aprofunda sua crítica à tese do patrimonialismo como origem de nossas mazelas e localiza na escravidão os genes de uma sociedade “sem culpa e remorso, que humilha e mata os pobres”. A mídia, a Justiça e a intelectualidade, de maneira quase unânime, afirma Souza na entrevista a seguir, estão a serviço dos donos do poder e se irmanam no objetivo de manter o povo em um estado permanente de letargia. A classe média, acrescenta, não percebe como é usada. “É feita de imbecil” pela elite.

CartaCapital: O impeachment de Dilma Rousseff, afirma o senhor, foi mais uma prova do pacto antipopular histórico que vigora no Brasil. Pode explicar?
Jessé Souza: A construção desse pacto se dá logo a partir da libertação dos escravos, em 1888. A uma ínfima elite econômica se une uma classe, que podemos chamar de média, detentora do conhecimento tido como legítimo e prestigioso. Ela também compõe a casta de privilegiados. São juízes, jornalistas, professores universitários. O capital econômico e o cultural serão as forças de reprodução do sistema no Brasil.

Em outra ponta, temos uma classe trabalhadora precarizada, próxima dos herdeiros da escravidão, secularmente abandonados. Eles se reproduzem aos trancos e barrancos, formam uma espécie de família desestruturada, sem acesso à educação formal. É majoritariamente negra, mas não só. Aos negros libertos juntaram-se, mais tarde, os migrantes nordestinos. Essa classe desprotegida herda o ódio e o desprezo antes destinados aos escravos. E pode ser identificada pela carência de acesso a serviços e direitos. Sua função na sociedade é vender a energia muscular, como animais. É ao mesmo tempo explorada e odiada.

CC: A sociedade brasileira foi forjada à sombra da escravidão, é isso?
JS: Exatamente. Muito se fala sobre a escravidão e pouco se reflete a respeito. A escravidão é tratada como um “nome” e não como um “conceito científico” que cria relações sociais muito específicas. Atribuiu-se muitas de nossas características à dita herança portuguesa, mas não havia escravidão em Portugal. Somos, nós brasileiros, filhos de um ambiente escravocrata, que cria um tipo de família específico, uma Justiça específica, uma economia específica. Aqui valia tomar a terra dos outros à força, para acumular capital, como acontece até hoje, e humilhar e condenar os mais frágeis ao abandono e à humilhação cotidiana.

CC: Um modelo que se perpetua, anota o senhor no novo livro.
JS: Sim. Como essa herança nunca foi refletida e criticada, continua sob outras máscaras. O ódio aos pobres é tão intenso que qualquer melhora na miséria gera reação violenta, apoiada pela mídia. E o tipo de rapina econômica de curto prazo que também reflete o mesmo padrão do escravismo. 

CC: Como isso influencia a interpretação do Brasil?
JS: A recusa em confrontar o passado escravista gera uma incompreensão sobre o Brasil moderno. Incluo no problema de interpretação da realidade a tese do patrimonialismo, que tanto a direita quanto a esquerda, colonizada intelectualmente pela direita, adoram. O conceito depatrimonialismo serve para encobrir os interesses organizados no chamado mercado. Estigmatiza a política e o Estado, os “corruptos”, e estimula em contraponto a ideia de que o mercado é um poço de virtudes.
"O ódio aos pobres é intenso"

CC: O moralismo seletivo de certos setores não exprime mais um ódio de classe do que a aversão à corrupção?
JS: Sim. Uma parte privilegiada da sociedade passou a se sentir ameaçada pela pequena ascensão econômica desses grupos historicamente abandonados. Esse sentimento se expressava na irritação com a presença de pobres em shopping centers e nos aeroportos, que, segundo essa elite, tinham se tornado rodoviárias.

A irritação aumentou quando os pobres passaram a frequentar as universidades. Por quê? A partir desse momento, investiu-se contra uma das bases do poder de uma das alas que compõem o pacto antipopular, o acesso privilegiado, quase exclusivo, ao conhecimento formal considerado legítimo. Esse incômodo, até pouco tempo atrás, só podia ser compartilhado em uma roda de amigos. Não era de bom tom criticar a melhora de vida dos mais pobres.

CC: Como o moralismo entra em cena?
JS: O moralismo seletivo tem servido para atingir os principais agentes dessa pequena ascensão social, Lula e o PT. São o alvo da ira em um sistema político montado para ser corrompido, não por indivíduos, mas pelo mercado. São os grandes oligopólios e o sistema financeiro que mandam no País e que promovem a verdadeira corrupção, quantitativamente muito maior do que essa merreca exposta pela Lava Jato. O procurador-geral, Rodrigo Janot, comemora a devolução de 1 bilhão de reais aos cofres públicos com a operação. Só em juros e isenções fiscais o Brasil perde mil vezes mais.

Souza: novo livro em agosto (Foto: Filipe Vianna)

CC: Esse pacto antipopular pode ser rompido? O fato de os antigos representantes políticos dessa elite terem se tornado alvo da Lava Jatonão fragiliza essa relação, ao menos neste momento?
JS: Sem um pensamento articulado e novo, não. A única saída seria explicitar o papel da elite, que prospera no saque, na rapina. A classe média é feita de imbecil. Existe uma elite que a explora. Basta se pensar no custo da saúde pública. Por que é tão cara? Porque o sistema financeiro se apropriou dela. O custo da escola privada, da alimentação. A classe média está com a corda no pescoço, pois sustenta uma ínfima minoria de privilegiados, que enforca todo o resto da sociedade. A base da corrupção é uma elite econômica que compra a mídia, a Justiça, a política, e mantém o povo em um estado permanente de imbecilidade.

CC: Qual a diferença entre a escravidão no Brasil e nos Estados Unidos?
JS: Não há tanta diferença. Nos Estados Unidos, a parte não escravocrata dominou a porção escravocrata. No Brasil, isso jamais aconteceu. Ou seja, aqui é ainda pior. Os Estados Unidos não são, porém, exemplares. Por conta da escravidão, são extremamente desiguais e violentos. Em países de passado escravocrata, não se vê a prática da cidadania. Um pensador importante, Norbert Elias, explica a civilização europeia a partir da ruptura com a escravidão. É simples. Sem que se considere o outro humano, não se carrega culpa ou remorso. No Brasil atual prospera uma sociedade sem culpa e sem remorso, que humilha e mata os pobres. 

CC: Algum dia a sociedade brasileira terá consciência das profundas desigualdades e suas consequências?
JS: Acho difícil. Com a mídia que temos, desregulada e a serviço do dinheiro, e a falta de um padrão de comparação para quem recebe as notícias, fica muito complicado. É ridícula a nossa televisão. Aqui você tem programas de debates com convidados que falam a mesma coisa. Isso não existe em nenhum país minimamente civilizado. É difícil criar um processo de aprendizado.

CC: O senhor acredita em eleições em 2018?
JS: Com a nossa elite, a nossa mídia, a nossa Justiça, tudo é possível. O principal fator de coesão da elite é o ódio aos pobres. Os políticos, por sua vez, viraram símbolo da rapinagem. Eles roubam mesmo, ao menos em grande parte, mas, em analogia com o narcotráfico, não passam de “aviõezinhos”. Os donos da boca de fumo são o sistema financeiro e os oligopólios. São estes que assaltam o País em grandes proporções. E somos cegos em relação a esse aspecto. A privatização do Estado é montada por esses grandes grupos. Não conseguimos perceber a atuação do chamado mercado. Fomos imbecilizados por essa mídia, que é paga pelos agentes desse mercado. Somos induzidos a acreditar que o poder público só se contrapõe aos indivíduos e não a esses interesses corporativos organizados. O poder real consegue ficar invisível no País.

CC: O quanto as manifestações de junho de 2013, iniciadas com os protestos contra o reajuste das tarifas de ônibus em São Paulo, criaram o ambiente para a atual crise política?
JS: Desde o início aquelas manifestações me pareceram suspeitas. Quem estava nas ruas não era o povo, era gente que sistematicamente votava contra o projeto do PT, contra a inclusão social. Comandada pela Rede Globo, a mídia logrou construir uma espécie de soberania virtual. Não existe alternativa à soberania popular. Só ela serve como base de qualquer poder legítimo. Essa mídia venal, que nunca foi emancipadora, montou um teatro, uma farsa de proporções gigantescas, em torno dessa soberania virtual.

Um resumo das relações sociais no Brasil

CC: Mas aquelas manifestações foram iniciadas por um grupo supostamente ligado a ideias progressistas...
JS: Só no início. A mídia, especialmente a Rede Globo, se sentiu ameaçada no começo daqueles protestos. E qual foi a reação? Os meios de comunicação chamaram o seu povo para as ruas. Assistimos ao retorno da família, propriedade e tradição. Os mesmos “valores” que justificaram as passeatas a favor do golpe nos anos 60, empunhados pelos mesmos grupos que antes hostilizavam Getúlio Vargas. Esse pacto antipopular sempre buscou tornar suspeito qualquer representante das classes populares que pudesse ser levado pelo voto ao comando do Estado. Não por acaso, todos os líderes populares que chegaram ao poder foram destituídos por meio de golpes.

Presidentes do TRE e da Asmac debatem com políticos o retrocesso do fechamento de Zonas Eleitorais


O presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), Luís Camolez, e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o desembargador Roberto Barros, estão se reunindo com parlamentares e chefes de Executivos para buscar apoio contra a extinção de Zonas Eleitorais.

O primeiro encontro foi realizado com o presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador Manoel Marcos, na terça-feira (27). Os magistrados ainda buscaram apoio do presidente da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e governador do Estado, Ney Amorim, na tarde de quarta-feira (28). O objetivo foi buscar espaço no Encontro dos Legislativos que ocorrerá sexta-feira (30) para falar sobre os resultados da redução.

Segundo Luís Camolez, o objetivo é que o Acre mantenha, no mínimo, o número atual de Zonas Eleitorais, garantindo a mesma quantidade de juízes para atuar nas eleições, evitando que as votações e os registros de candidaturas sejam prejudicados.

“Buscamos o apoio da classe política para evitar prejuízos à democracia. Atualmente, o juiz eleitoral precisa fazer grande esforço para garantir o cronograma previsto para os pleitos, então uma redução representará danos a toda à estrutura montada para as votações”, explicou o presidente da Asmac.

O presidente do TRE lembrou que o ideal é a ampliação, permitindo que a população e os candidatos recebam um atendimento ágil e eficiente.

“É preciso que haja um aumento do número de Zonas em várias regiões, como no Juruá. Extinguir é um retrocesso”, afirmou o desembargador Roberto Barros.

No cronograma, a 2ª Zona Eleitoral (que tem como sede o município de Xapuri) deverá ser extinta, acompanhando o mesmo destino da 10ª Zona eleitoral.

A redução foi determinada presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Gilmar Mendes, que alegou contenção de despesas.
Freud Antunes

Flaviano garante recursos para Manoel Urbano e R. Alves


O deputado Flaviano Melo(PMDB)assegurou empenho(compromisso de pagamento)através de emendas parlamentares de sua autoria(Orçamento Geral da União-OGU/2017)para os municípios de Manoel Urbano e Rodrigues Alves.Com a aprovação do orçamento impositivo-que contou com inclusão de projeto de autoria do deputado- ficou assegurada a liberação dos empenhos em prazo bastante razoável.

Os empenhos foram garantidos via Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(MAPA). O município de Manoel Urbano foi contemplado com R$ 600 mil para serem investidos na aquisição de trator de esteira. Por seu lado, o município de Rodrigues Alves foi beneficiado com R$ 500 mil para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas.
Agricultura

Com os recursos alocados, os municípios poderão dinamizar o plantio e facilitar o transporte do produto. Flaviano disse que a agricultura assume um papel primordial para qualquer comunidade já que é sinônimo de garantia de alimentação diversificada a preço baixo. E lembrou ainda que a é um dos setores mais estratégicos para o esforço de consolidação da economia local “e agente garantidor de emprego e renda”.

Do ac24horas.com

DNIT anuncia ordem de serviços para restauração da BR-364 entre Rio Branco e Sena Madureira



O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) anunciou para a próxima segunda-feira (3), o início das obras de restauração da BR-364, no trecho entre as cidades de Rio Branco e Sena Madureira. O investimento total nessa etapa é de R$ 14 milhões. A ordem de serviço será dada em ato administrativo que acontecerá a partir das 8h30, na cidade do Bujari, na altura do KM 28, em frente ao Banco do Brasil, com a presença do Diretor-Geral de licitações do DNIT, André Martinez.

O superintendente do DNIT no Acre, Thiago Caetano, afirmou que na primeira etapa serão priorizadas as frentes de serviços de restauração da rodovia no perímetro urbano de Rio Branco e no trecho entre o aeroporto internacional e a cidade do Bujari.

“Os recursos estão garantidos. Temos uma frente avançando da divisa do estado até a chegada em Rio Branco. Vamos priorizar o perímetro urbano, o trecho até chegar ao Bujari e dar a ordem de serviços para o trecho Andirá/Sena Madureira”, garantiu o superintendente.

Caetano lembra que antes de ter autonomia administrativa, o DNIT de Rondônia – a quem o estado do Acre era subordinado – sem nenhuma justificativa cancelou o processo licitatório que previa a restauração do trecho ano passado.

“Foi preciso começar todo o processo do zero e graças a superintendência que conquistamos, podemos acelerar as fases com a ajuda da bancada federal e dar ordem de serviços na próxima segunda-feira. A ordem é realizar uma grande operação de restauração”, acrescentou.

Na primeira frente de serviços entre Rio Branco e o Igarapé Andirá serão investidos R$ 4.732.202. Na segunda etapa, entre o Igarapé Andirá e a cidade de Sena Madureira, serão mais R$ 9. 331.271. O total de recursos previstos para desembolso nas etapas anunciadas pelo DNIT para restauração da BR-364 é de R$ 112 milhões.

O senador Gladson Cameli (PP-AC) frisou que tudo o que foi planejado vem acontecendo no que chama de novo momento de restauração da BR-364. Para Cameli, isso demonstra o compromisso do governo federal com o povo acreano. O senador destacou ainda que no trecho entre o igarapé Andirá e a cidade de Sena Madureira, o BEC volta a trabalhar na recuperação da rodovia.

“No momento de crise é sempre bom lembrar que esse é o maior volume de recursos já liberado pelo governo federal para esta modalidade de restauração e manutenção da BR-364. Paralelo a essas etapas o DNIT segue firme na elaboração do projeto de reconstrução da rodovia. Em breve, chegaremos a Cruzeiro do Sul”, disse o senador.

Dentro do estado do Acre é a terceira frente de serviços lançada pelo DNIT este ano, um volume de R$ 112 milhões para restauração da BR-364.
Silvania Pinheiro

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Governo e Banco da Amazônia discutem avanços nas operações de crédito no Acre



O governador Tião Viana recebeu nesta terça-feira, 20, a visita do diretor comercial do Banco da Amazônia, Luiz Sampaio, acompanhado do superintendente da unidade no Acre, André Vargas, para discutir avanços nas operações de crédito no estado que serão apresentadas no evento Rota do FNO, que será realizado esta noite, no auditório da Federação das Indústrias (Fieac).

O evento do Banco é uma ação que objetiva dinamizar a aplicação do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) por meio da divulgação das linhas de crédito de forma próxima aos empreendedores de todos os portes e segmentos das cadeias produtivas.

Tião Viana aproveitou para sugerir ao diretor comercial que leve eventos semelhantes a cidades do interior do Acre, como Brasileia, onde as cadeias produtivas têm se fortalecido com o apoio do governo e parceiros como o próprio Banco da Amazônia.

“O Banco da Amazônia é um grande fomentador do desenvolvimento rural na nossa região. Isso ajuda na economia do estado, na distribuição de renda e geração de empregos, além de criar critérios que vão de encontro à sustentabilidade. Tenho admiração pela instituição e deixei minhas sugestões para o caminho da desburocratização”, conta o governador.

Só este ano, o Banco da Amazônia tem uma linha de crédito de R$ 280 milhões para o Acre. A Rota do FNO planeja também renegociar as dívidas com aqueles que já adquiriram financiamentos, reduzindo até 85% do valor das multas. Luiz Sampaio ressalta que com o apoio do governo, o Banco tem feito grandes avanços no estado.

“É uma parceria muito forte a que temos aqui. O governo do Estado nos auxilia tanto no fomento, quanto na recuperação de dívidas rurais. E isso é importante, porque quando liquidarmos a dívida, o cliente volta a ter acesso ao crédito”, disse o diretor comercial.

O encontro contou ainda com membros da Secretaria de Planejamento, Secretaria de Extensão Agrflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Secretaria de Agropecuária (Seap), Empresa de Assistência Técnica Extrativista Rural do Acre (Emater), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o próprio prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, que reforçou a importância do Banco da Amazônia para o estado e insistiu na necessidade de se desburocratizar o acesso a linhas de crédito nesse momento de crise.

Ifac abre inscrições para cursos de inglês e espanhol com aulas semipresenciais à distância

O Instituto Federal do Acre (Ifac), por meio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), abre inscrições, na próxima segunda-feira (26.06), para cursos de formação inicial e continuada em inglês e espanhol, na modalidade semipresencial em Ensino à Distância (EaD). Os cursos fazem parte do programa nacional e-TEC Idiomas Sem Fronteiras. Serão ofertadas 200 vagas para servidores, alunos e ex-alunos do Ifac e comunidade em geral. (texto: ac24horas.com)