Piso do Antigo Abatedouro de Manoel Urbano, nas décadas de 70 e 80. Esse período da história do Municipio, praticamente não havia criação de gado e a oferta de carne bovina era rara, tendo uma vez por semana e disputada a gritos um quilo.
Nessa época, quando se sabia do abate de um boi, os moradores faziam fila no Mercado Municipal a partir das 3 horas da manhã na tentativa de angariar um quilo de carne. Nem sempre todos logravam êxito na empreitada e há relatos de pequenas discussões entre magarefes que reservavam carne para altos funcionários e populares que não conseguiam nada.
Histórias do Abate
Ouve-se também desse período muitos relatos de histórias de bois que se embrenhavam na capoeira após escapar do sacrifício e só depois de muito tempo eram encontrados.
Contam os mais antigos que numa certa ocasião, chamaram um responsável pela polícia local para sacrificar um boi. Um dos atributos do homem era de não conseguir acertar um tiro. Depois de muito mirar na cabeça do bovino, injuriado de raiva, talvez pelo desejo de todos em comê-lo, o homem efetuou o disparo... a queima roupa, ou a queima couro...
Para a surpresa dos presentes e insatisfação de todos, o homem conseguiu a proeza de acertar a corda que segurava o boi.
Contam que depois de um mês o boi foi encontrado novamente....
Localizava-se, segundo declarações de moradores, neste local, no barranco do Rio Purus e próximo a este a "pedra" casa com piso em alvenaria onde aconteciam festas.
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