Situação de calamidade. Moradores do município de Santa Rosa do Purus, localizado a 299 km da capital, na micro região de Sena Madureira, no Vale do Acre, estão isolados pelas chuvas. A pista do aeroporto está interdita. No dia 30, uma indígena da etnia Kashinawa [de nome não identificado] iniciou uma viagem de 48 horas de barco, acompanhada pela doutora Márcia com destino ao município de Manoel Urbano, na busca de sobrevivência.
O prefeito José Brasil (PT) está em Rio Branco e confirmou por telefone ao ac24horas, que toda população corre um grande risco, “o transporte de barco dura mais de 48 horas e se for um caso de emergência, o paciente pode vir a óbito”, frisou Brasil. Sem alarde, hoje o helicóptero João Donato se deslocou para o município para trazer outra paciente. Segundo o prefeito, desde outubro de 2009 que ele apresenta essa reivindicação às autoridades do Estado.
“Nada foi resolvido. A pista quando era de grama não oferecia esse tipo de problema. A empresa retirou a grama, deixou no barro vermelho e toda vez que chove nós ficamos isolados do mundo” acrescentou o prefeito. O prefeito disse ainda que o único hospital na cidade funciona como um Posto de Saúde e que, constantemente, envia pacientes para Tratamento Fora de Domicílio. “Amenizamos essa situação em parceria com o 4º BIS que disponibilizou um bioquímico e assim temos um laboratório, mas se não fosse isso, a situação estaria muito pior”, disse Brasil.
O ac24horas entrou em contato com o escritório da MAV Construções, empresa responsável pela obra e manutenção da pista. Segundo a secretária, somente no período de verão serão retomados os trabalhos de conclusão da pista. Ela garantiu que um encarregado da empresa está no local e vai agilizar a reabertura para pousos e decolagens.
A Infraero em Rio Branco informou que a responsabilidade pela administração do aeroporto é da Agência Nacional de Aviação e do Governo do Estado, através do Deracre. Em contato com o Deracre, no departamento de Hidrovias, um funcionário que se identificou como Júlio, disse à prefeitura que o órgão nem tinha conhecimento do fechamento da pista. “ Até o verão é contar com a sorte para ninguém morrer”, analisou o prefeito
O prefeito José Brasil (PT) está em Rio Branco e confirmou por telefone ao ac24horas, que toda população corre um grande risco, “o transporte de barco dura mais de 48 horas e se for um caso de emergência, o paciente pode vir a óbito”, frisou Brasil. Sem alarde, hoje o helicóptero João Donato se deslocou para o município para trazer outra paciente. Segundo o prefeito, desde outubro de 2009 que ele apresenta essa reivindicação às autoridades do Estado.
“Nada foi resolvido. A pista quando era de grama não oferecia esse tipo de problema. A empresa retirou a grama, deixou no barro vermelho e toda vez que chove nós ficamos isolados do mundo” acrescentou o prefeito. O prefeito disse ainda que o único hospital na cidade funciona como um Posto de Saúde e que, constantemente, envia pacientes para Tratamento Fora de Domicílio. “Amenizamos essa situação em parceria com o 4º BIS que disponibilizou um bioquímico e assim temos um laboratório, mas se não fosse isso, a situação estaria muito pior”, disse Brasil.
O ac24horas entrou em contato com o escritório da MAV Construções, empresa responsável pela obra e manutenção da pista. Segundo a secretária, somente no período de verão serão retomados os trabalhos de conclusão da pista. Ela garantiu que um encarregado da empresa está no local e vai agilizar a reabertura para pousos e decolagens.
A Infraero em Rio Branco informou que a responsabilidade pela administração do aeroporto é da Agência Nacional de Aviação e do Governo do Estado, através do Deracre. Em contato com o Deracre, no departamento de Hidrovias, um funcionário que se identificou como Júlio, disse à prefeitura que o órgão nem tinha conhecimento do fechamento da pista. “ Até o verão é contar com a sorte para ninguém morrer”, analisou o prefeito
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