Uma multidão reuniu-se nesta segunda-feira(2), no salão da Câmara de Vereadores, para discutir saída para o abastecimento de carne no município, prejudicada em virtude da interdição do único abatedouro do Município.
Entre os presentes, açougueiros, comerciantes, funcionários públicos, 6 vereadores, o Prefeito Francisco Sebastião Mendes e a Secretária de Agricultura do Município Francisca Eudócia. As discussões começaram com falas sobre as responsabilidades da higiene do local bem como com o cuidado da estrutura do prédio, e ficou acalorado por alguns instantes ao se falar de fiscalização e de responsabilidades.
Acalmados os ânimos, foi feita a proposta de buscar apoio do Promotoria de Justiça de Manoel Urbano, no aditivamento do prazo para construção de um frigorífico e com isso, efetuar adaptações e reformas necessárias no Abatedouro Público Municipal, interditado principalmente por falta de higiene local, para que o mesmo funcione pelo período em que durar a construção do novo abatedouro.
A proposta sem dúvida mais viável para tirar a cidade do absurdo de falta de carne por falta de abatedouro, já que o único existente fora interditado. O Prefeito Francisco Sebastião Mendes, se comprometeu, caso seja acatada a proposta ao MP local, em fazer as reformas necessárias. Muitos empresários locais, sentindo a grande necessidade, se prontificaram também a ajudar na reforma.
"Se necessário, dou uma saca de cimento para ajudar, vamos fazer um mutirão! O Município não pode ficar nessa sitação!" disse, Antonio Toscano, empresário local.
A idéia de importar carne de Sena Madureira, não agradou muito, devido ao alto preço que chegaria o quilo de carne na cidade. A espera da construção de frigorífico na cidade, seria tempo de mais sem carne, por isso, a pressa na reforma do abatedouro para que este funcione.
É bom que se cuide, pois a especulação já elevou o preço de tudo quanto serve de alimento, como o frango, peixe, calabressa, salsicha e até de ovos, em virtude da falta de carne nos mercados da cidade.
Amanhã às 9:00hs, empresários e lideranças locais, tentarão reunião com o Promotor Flávio Bussab Della Líbera, na tentativa de encontrar solução para o problema.
Só não voltamos às filas de compra de carne, como nos anos 80, porque naquela época matavam-se bois para o mercado, uma vez por semana, hoje não há de jeito nenhum.
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