Nos dias de estiagem, quando o carrinho do lixo(foto acima) consegue subir a ladeira para o lixão, normalmente encoberta por lama nos dias de chuva, índios o acompanham para catar no lixo, latas vazias, fragmentos de tecidos, papelão e outras coisas...
A cena é comum por aqui e não é a primeira vez que registro a situação. Por ser comum, parece que é banal e natural ver, principalmente os kulinas, catar lixo. É bom que se encontre uma solução para o que parece ser um problema social e grande. Um dos índios que "arranha"o português justificou-se, com uma lata de leite vazia na mão, "é pá nois fazer luiz, lamparina". Se fosse só pra isso, seria muito fácil conseguir latas secas, sem a necessidade de levar crianças ao lixão e expô-las ao risco de doenças.
Autoridades sanitárias locais não foram procurados para comentar a situação, mas o espaço está aberto para estes e para outros órgãos governamentais responsáveis em acompanhar nossos indígenas.
Nos dias de estiagem, quando o carrinho do lixo(foto acima) consegue subir a ladeira para o lixão, normalmente encoberta por lama nos dias de chuva, índios o acompanham para catar no lixo, latas vazias, fragmentos de tecidos, papelão e outras coisas...
A cena é comum por aqui e não é a primeira vez que registro a situação. Por ser comum, parece que é banal e natural ver, principalmente os kulinas, catar lixo. É bom que se encontre uma solução para o que parece ser um problema social e grande. Um dos índios que "arranha"o português justificou-se, com uma lata de leite vazia na mão, "é pá nois fazer luiz, lamparina". Se fosse só pra isso, seria muito fácil conseguir latas secas, sem a necessidade de levar crianças ao lixão e expô-las ao risco de doenças.
Autoridades sanitárias locais não foram procurados para comentar a situação, mas o espaço está aberto para estes e para outros órgãos governamentais responsáveis em acompanhar nossos indígenas.
pior que esse poblema não é so ai em M.U. não. Sena tambem ja esta sendo tomada por indios de todos os lugares, inclusive sempre tem alguma confusão deles com moradores aqui do municipio e as autoridades (funai) diz que vai tomar providencias e ate agora nada e cada dia chegando mais e mais indios...
ResponderExcluirquero so ver ate onde vai isso.
olá, é com muita tristeza que vejo essa matéria, pois esse problema foge das nossas mãos, apesar de darmos palestras educativas mensalmente nas aldeias kulinas, sabemos que essa situação vai muito além do setor saúde.Espero juntamente com as autoridades em geral encontrarmos uma solução pra essa lamentável cena.
ResponderExcluirMirian Martins Enfermeira da saúde indígena de Manoel Urbano.