Na tarde de hoje, 06/06/2009, mais uma vez a categoria em educação se reuniu no Centro Cultural para reavaliar propostas resultantes das rodadas de negociações com a Prefeitura.
Na primeira rodada, o Secretário Municipal de Educação apresentou a proposta de distinguir os percentuais para a categoria, ficando o quadro de apoio dividido em dois percentuais, 17% os auxiliares administrativos e 12% os demais; para os docentes deu a proposta de 17% para os que tem nível médio e nenhum ajuste para os de nível superior.
Essa proposta deixou a categoria insatisfeita, principalmente devido o não ajuste salarial dos professores graduados, que ficou caracterizada como discriminação e consequentemente por ferir principios contitucionais, além de que ano que vem os professores de nível médio ascenderão para o quadro de nivel superior.
Depois de muitos debates, a Prefeitura achou melhor, tendo em vista que o Governo Federal irá complementar os pagamentos, pagar o Piso Salarial Nacional para os professores de nível médio.
De acordo com a Lei 11.738/2008, e com cálculos prévios, um professor atualmente na Classe A, que ganha R$ 596,91, passará a receber na mesma classe R$ 813,91, mais 15% de regência de sala de aula. Substancialmente os professores terão um acrescimo de R$ 217,00 nos seus rendimentos, o que não deixa de ser, considerando a situação atual, ganho razoável.
Na reunião de hoje foi discutido novamente o percentual dos funcionários do quadro de apoio e dos professores de nível superior que são apenas três no quadro do munícipio. A categoria pretende continuar as negociações para encontrar um solução para terem seus salários ajustados. "Ficar sem ajuste algum, em plena data base, é uma falta de consideração com os professores formados e demonstra o desrespeito com o educador", desabafa um dos professores licenciados. Isso porque o Prefeito Manoel Almeida e Secretário Municipal de Educação querem deixar de fora das negociações de ajuste salarial os professores com formação superior.
A presidenta do Sinteac Noêmia Delfino (foto ao lado), afirma que está sendo difícil as negociações porque a Prefeitura não quer ceder, mas continuará a luta em favor da categoria.
"Uma vitória já temos, o cumprimento da Lei do Piso Nacional, vamos lutar e pedir a Deus sensibilidade dos nossos governantes em valorizar quem trabalha", comenta o professor Benenê.
Tenho certeza de uma coisa quanto a discussão do aumento salarial do pessoal de apoio, é que eles tem que se organizar entre eles e escolher um representante para defende seus direitos, pois o sinteac não vai defende-los, vai defender sim mais os professores que é da mesma classe dos lideres do sinteac. e vcs professores do nível superior cuidem em brigar por vocês também, não esperem por sinteac.
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