Entre as reivindicações do grupo estavam medidas mais diretas e rápidas para auxiliar o tratamento médico das vítimas do DDT e a celeridade no processo de aposentadoria. A luta pela causa no Acre já dura dois anos, enquanto no país as reivindicações existem desde 2006.
Segundo um dos representantes do Sindsep, Francisco Messias, existem vários processos no Ministério Público que exigem a responsabilidade da Funasa com a saúde e o tratamento das pessoas que foram vítimas do contato com o DDT. Mas ele destaca que o ritmo em que segue o processo não permite que muitos ex-funcionários usufruam o benefício.
“Sabemos que algo já está sendo feito para melhorar a situação desses trabalhadores, mas o tempo em que isso se realiza é que está sendo questionado na manifestação, muitos estão morrendo por não ter condições financeiras de manter o tratamento e é por isso que estamos buscando a ajuda dos nossos parlamentares e demais autoridades para que com o apoio a gente consiga vencer essa luta”, enfatiza o manifestante.
A presidente da Central Única dos Trabalhado, Rosana Nascimento, fala sobre o apoio da CUT à causa desses trabalhadores e familiares das vítimas do DDT. “ Eles não estão reivindicando algo impossível, estamos querendo melhores condições de trabalho para que outras pessoas não sejam lesadas com esse trabalho, não se usa mais o DDT, porém o novo inseticida também é nocivo à saúde. Existe uma forte organização nacional para esta causa e essa é uma forma de chamarmos a atenção da sociedade para esse problema gravíssimo que esses homens vêm passando”, pontua. (De: www.pagina20.com.br)
Em Manoel Urbano, há o caso comprovado de ter implicações de saúde por causa do DDT, Raimundo Sampaio, o Dico da Sucam, "Guarda da Malária" por muitos anos. O mesmo também está nesta peleja na busca de amparos legais. O rosto dessas pessoas diz que precisa urgência na resolução da questão.
É uma vergonha! que continua esse debate. Ninguém resolve, as pessoas vão perdendo suas vidas. Eles têm direito* merecem ter um tratamento adequado.
ResponderExcluirEu lembro dos guardas da Sucam, quando eu morava no Seringal, eles passavam detetizando contra mosquitos transmisores de doença.
O triste, é que a justiça é muito lenta!