segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Igreja Assembléia de Deus de Manoel Urbano realiza Congresso
domingo, 30 de outubro de 2011
Acontecimento histórico: Governador Tião Viana anuncia trafegabilidade da BR 364 constante a partir desse inverno
Murbanenses em festa: Governo entrega equipamentos e cria oportunidade de geração de pequenos negócios
sábado, 29 de outubro de 2011
História: BR 364 oferecerá tráfego de inverno a verão
A maior parte do trecho já está com sub-base de brita que permite a trafegabilidade.
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Na capital do Juruá o governador irá anunciar oficialmente que a BR 364, que liga todos as regiões do Estado, não irá mais ser fechada durante o período do inverno. Não é algo tão simples como se imagina. Todos os anos, o fechamento da estrada causava transtornos e deixava isolada por quase seis meses do ano praticamente a metade dos acreanos.
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Da pavimentação da estrada, de fato, falta apenas concluir um trecho de 70 km entre a entrada do município de Manoel Urbano e o município de Feijó. Neste trecho, cuja base está praticamente pronta, é que se encontram o rio Jurupari, que compreende uma das regiões mais pobres de todo o Acre.
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O maior problema da estrada eram as pontes. No início do mês, o governador Tião Viana entregou a última ponte que falta ficar pronta do trecho, a que passa sobre o rio Tarauacá. Já estavam prontas as dos rios Caetés, Purus, Envira e também do Juruá, fora outras pontes que também atravessam a estrada que é o símbolo da integração regional.
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O anuncio não tem apenas um cunho social de aproximar todos os acreanos. Tem também uma finalidade econômica. Não vai longe o tempo em que durante o inverno, um quilo de tomate em Cruzeiro do Sul chegava a custar dez reais, enquanto na capital não chegava a dois reais.
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Atualmente, o valor médio das mercadorias em Cruzeiro do Sul, que tem uma ligação comercial e cultural forte com a capital amazonense, está próximo de Rio Branco. Na capital, apenas a titulo de informação, um litro de gasolina pode ser adquirido a 3,08 (três reais e oito centavos). Já em Cruzeiro, o litro chega a 3,33 (três reais e trinta e três centavos). Já foi muito pior.
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Como ainda falta pavimentar um trecho importante da estrada, caminhões trucados não poderão passar pela rodovia nesse período, apenas os caminhões “tocos”, além de pick-ups e veículos pequenos. De qualquer forma, uma revolução dada as condições geográficas, climáticas e históricas que separavam, inevitavelmente, as regiões do Estado.
Se os moradores do Purus, Envira e Juruá vivem atualmente um sonho com o fim do isolamento geográfico, não foi sempre assim. A história da BR 364 começa ainda em 1968 com máquinas do 5º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) abrindo a estrada até a cidade de Cruzeiro do Sul.
Muitos anos (na verdade décadas) se passaram até que investimentos definitivos começassem a ser feitos. Desde que o ex-governador (hoje senador) Jorge Viana anunciou ainda em 1999, seu primeiro ano de mandato, a abertura oficial da estrada, todos os anos ela era abertura ao tráfego durante o verão amazônico.
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Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva garantiram os recursos para que a pavimentação da estrada deixasse de ser apenas uma utopia. O ex-governador Binho Marques esperava concluir a pavimentação da BR ainda no seu governo, mas o clima amazônico, com chuvas permanentes de outubro a março, não permitiram o avanço das obras.
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No início do ano, já conhecendo todos os percalços da estrada, o governador Tião Viana determinou a aquisição de todos os insumos necessários para se aproveitar ao máximo o verão amazônico. Foram insumos que tiveram que chegar das regiões mais distantes do país. Desde o cimento, que veio de Manaus, até o ferro das pontes, que veio do sul do país.
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A metodologia utilizada pelo governador garantiu que as empresas permanecessem mais tempo trabalhando e um trecho maior da estrada pudesse efetivamente ser pavimentado. A base de boa parte dos trechos já estava pronta, o que também garantiu celeridade nos trabalhos, esse ano.
A integração do Estado pela BR 364 é uma história lutas, glórias, fracassos e lágrimas. Muitas vidas foram ceifadas para que a atual geração pudesse estar vendo o asfalto interligar as duas principais cidades do Estado. Caminho longo, difícil, mas que foi vencido primeiro pela bravura dos pioneiros e segundo pela determinação de governantes dispostos a tirar os acreanos do isolamento.
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E entre atuais responsáveis pela abertura definitiva da estrada está o diretor-presidente do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), Marcos Alexandre. Ele faz parte do quadro técnico do órgão desde 1999, convidado que foi pelo então secretário de Planejamento Gilberto Siqueira.
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No governo Binho Marques, Marcos Alexandre já era o chefe do departamento. Por estar tanto tempo envolvido na pavimentação da rodovia, conhece palmo a palmo da estrada e sabe quanto custou, não apenas do ponto de vista financeiro, cada pedaço da obra. É dele, também, a determinação para que os moradores do Juruá pudessem comemorar o fim do isolamento histórico.
Texto: oriobranco.net
Abadás do Purus Folia já estão disponíveis
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Agenda: Governador Tião Viana e Secretário José Reis entregarão equipamentos de trabalhos
BR 364 em foco
Tempo fechado e muita chuva
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Foto imagem: o seringueiro
Acontece: Polícia Federal registra armas
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Momento de adeus
sábado, 22 de outubro de 2011
Moradores querem discutir limites entre os municípios de Manoel Urbano e Feijó
Os moradores do quilômetro 54 da BR 364, no sentido Manoel Urbano/Feijó, reuniram-se no domingo, 15, com lideranças comunitárias e políticas de Manoel Urbano e Feijó, para discutir os limites entre os dois municípios e estão dispostos a fazer movimentação para que a comunidade permaneça dentro dos limites de Manoel Urbano e não do Município de Feijó, mais que o dobro da distancia da comunidade.
O motivo principal da reunião deveu-se às dificuldades que começaram a encontrar ao ter que resolver questões principalmente de ordem agrária dentre outr as como emissão de documentos e prestação de serviços públicos, sempre feito por Manoel Urbano.
"Todos daqui tem sua vida em Manoel Urbano", disse Francisca Eudócia, Presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Manoel Urbano.
"Temos que escolher o que melhor pra gente! Sempre fomos cuidados por Manoel Urbano e agora, com a estrada asfaltada, que temos a oportunidade em melhorar mais ainda a nossa proximidade, não queremos mudar!", falou o morador da comunidade, João Leitão.
"Estou a 40 anos aqui, nossa relação sempre foi com Manoel Urbano. Nossa escola, nossos professores, nosso agente de saúde... Meus filhos e todos aqui são murbanenses!", argumentou o Professor Manoel Leitão.
"Nossa missão é ouvir a comunidade e vamos levar as reivindicações ao Prefeito Dimdim," disse Pedro Roberto Clementino de Paiva, assessor e representante do Prefeito.
"Mudar costume, mexer na cultura de um povo não é fácil. O povo daqui sempre teve caminhos para Manoel Urbano. Nosso trabalho é defender o melhor para o trabalhador", disse Antonio Sergione, conhecido como Cabeça, Presidente do STR de Feijó.
"Desde o tempo de Seringal Porto Brasil, que o povo daqui tem como referência, Manoel Urbano. De fato, o custo para Feijó é maior. O que a comunidade decidir, vamos levar às autoridades para que por meios legais se resolva a questão", disse o Prefeito Chico Mendes.
A confusão toda deve-se a exatos 11 quilômetros. Os limites de Manoel Urbano com Feijó erá considerado no Km 56 e pela nova medição, acredita-se que pela CPI dos Limites Internos dos 22 Municípios do Estado do Acre, recuou para o Km 45.
O principal objetivo da CPI dos Limites Internos, realizada em 2004, era precisamente "reparar as imprecisões de limites dos municípios acreanos, situações essas que interferem diretamente nas atuações das administrações municipais, reconhecimento de cidadania e relações culturais e sócio-econômicas(Jornal Página20.com.br). "
Partindo desse princípio, os moradores do Km 54 têm razão na reivindicação. Como disse a Presidenta da Camara de Vereadores de Manoel Urbano, "boa vontade e disposição são os igredimentes necessários para se resolver a questão".
Escola vai ao parlamento pedir ajuda no combate ao uso de drogas
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Na memória murbanense: Ety Costa Ferreira D'Ávila
Seu Ety Costa Ferreira D'Ávila, foi um dos primeiros funcionários da Prefeitura Municipal de Manoel Urbano.
Qual é o murbanense que não tem na lembrança Ety Costa Ferreira D'Ávila?!
Seu Ety foi o primeiro Carteiro da região, na época que avião assombrava gente quando passava voando baixo. Ety Costa, fazia a viagem Sena a Manoel urbano e de Manoel Urbano a Santa Rosa no remo e varejão.
A partir de um bate-papo com Paulo Costa D’Ávila, um dos filhos Ety, algumas lembranças.
O Carteiro do Purus
Seu Ety, era conhecido por fazer o trajeto Sena/Manoel Urbano em um dia, a pé, pela estrada e por ser um dos primeiros a fazer o trabalho de carteiro na região.
Segundo Paulo Costa, Seu Ety, cuidava das correspondências não só de Manoel Urbano, como também de Santa Rosa e de moradores das margens do Purus.
“No verão tirava em um mês e no inverno fazia em 15 dias. Isso é, quando a gente morava no Seringal Sobral, próximo a Santa Rosa. Tinha uma canoinha chamada Beija Flor. Ele ficava no meio da canoinha e andava muito”, comenta Paulo Costa.
A demora na volta de viagem, causava preocupação, numa época que a comunicação era feita por carta ou por notícias, trazidas por alguém. Os filhos do Ety, ficavam, após 20 dias de viagem, a espera e todos os dias ficavam a esperar o jovem viajante na beira do Rio Purus.
“Minha mãe, Luzia Padilha Costa D'ávila, sonhava quando ele ia chegar. A gente ia pro banquinho na beira do rio esperar...”, conta Paulo Costa.
O tocador das festas
Seu Ety, foi também o tocador e animador de muitas festas nos seringais e na cidade. Tocador de cavaquinho, foi um dos integrantes da primeira banda de música de Manoel Urbano, chamada de Conjunto dos Grilos. O nome do grupo musical foi dado pelo Prefeito da época, o veterano Admilson Mendes.
“Lembro da primeira banda ou conjunto de Manoel Urbano: meu pai, no cavaquinho, Sr. Mario Bananeira e Seu Oton, no violão, Osmar na sanfona e Seu Chico Cupim que tocava o triângulo. Era uma banda que animava muito as festas”, lembra Paulo Costa.
Depois das festas, Seu Ety, passou a ser o animador das celebrações da Igreja Católica, mas quando convidado ia tocar hinos em outras igrejas. O ele gostava mesmo era de animação, ver as pessoas contentes.
“Meu pai era uma pessoa de muita coragem, pra ele não tinha embaraço. Se falasse em moleza pra ele, repreendia na hora”.
Paulo Costa D'Ávila
Seu Ety, patriarca da família D’Ávila de Manoel Urbano, faleceu em 14 de Dezembro de 2007, com 86 anos, deixou na memória de seus conterrâneos a figura de uma daquelas pessoas de personalidade forte, distinto e destemido.
Tive o privilégio de conhecer Seu Ety, uma personalidade da História Murbanense que está em nossa memória.
Se algum murbanense ou membro da família tiver mais lembranças a acrescentar, fique à vontade. É uma satisfação.
Fotos: álbum de Paulo Costa
História: morre o ditador líbio Muammar Abu Minyar al-Gaddafi
O corpo do ex-ditador líbio Muammar Kadhafi, morto na véspera em um ataque militar próximo à cidade de Sirte, vai ser enterrado de acordo com os rituais muçulmanos dentro de 24 horas, disse nesta sexta-feira (21) o comandante militar Abdul-Salam Eleiwa.
"Ele terá seus direitos como todo muçulmano, seu corpo será lavado e tratado com dignidade", disse Eleiwa, na cidade de Misrata. "Espero que ele seja enterrado em um cemitério muçulmano dentro de 24 horas."
Saiba mais sobre a História de Muammar Kadhafi. Clique aqui
Foto Imagem: Rio Purus
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Assunto que muito nos interessa: Senado aprova projeto que redistribui renda do petróleo
O relatório aprovado, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), determina a redução de 50% para 42% da parcela da União na chamada participação especial, tributo pago pelas empresas pela exploração de grandes campos de petróleo, principalmente os recém-descobertos na camada pré-sal.
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A participação especial não inclui os royalties, valores que a União, estados e municípios recebem das empresas pela exploração do petróleo. Os repasses variam de acordo com a quantidade explorada. Em relação aos royalties, o relatório traz uma redução de 30% para 20% na fatia destinada ao governo.
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Para compensar o governo, o relator propôs que a partir de 2013 a União receba uma compensação na participação especial de 1% por ano, até chegar a 46% em 2016.
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Áreas de exploração
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Se as modificações não fossem feitas, o Rio de Janeiro e o Espírito Santo perderiam o direito de receber recursos provenientes de alguns campos de petróleo. Vital do Rêgo aceitou fazer as modificações para viabilizar a votação do projeto nesta quarta-feira.
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Outro ponto retirado do projeto permitiria ao governo estabelecer parcerias com empresas para a exploração de petróleo. No total, os senadores apresentaram 24 destaques (alterações no texto principal), mas nenhum foi aprovado. Entre as mudanças rejeitadas, estava a previsão de que 3% dos royalties fossem para a Defesa.
.Estados produtores
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O relatório também traz perdas para os estados produtores, que terão parcela de royalties reduzida de 26,25% para 20%. A participação especial destinada aos estados produtores passa, segundo o relatório, de 40% para 20%.
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Antes da votação, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) apresentou um projeto alternativo à proposta apresentada por Vital do Rêgo. Assinado pelos senadores das bancadas do Rio e do Espírito Santo, o projeto foi rejeitado pelo plenário.
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Pelo texto de Dornelles, os estados produtores manteriam a mesma parcela de royalties que recebem atualmente, que é de 26,5%. Os estados não produtores receberiam recursos adicionais provenientes da diminuição da parte que cabe à União e do aumento de impostos sobre as empresas petrolíferas. “Hoje é um dia derrota”, afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
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Municípios
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O relatório prevê a criação de um fundo especial que “destinará para a totalidade dos municípios, já em 2012, o equivalente a R$ 4 bilhões, que serão distribuídos de acordo com o mesmo critério de rateio do Fundo de Participação dos Municípios. Isso representa um aumento de quase sete vezes em relação aos valores de 2010”.
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O fundo especial também destinará, segundo o relator, R$ 4 bilhões a todos os estados e ao Distrito Federal. “Isso beneficiará diretamente os 17 Estados (além do Distrito Federal) que, atualmente, encontram-se praticamente alijados do processo de distribuição das receitas de petróleo”, diz trecho do relatório.
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Em 2010 o fundo especial destinou a todos os estados R$ 160 milhões. A previsão no relatório é que até 2020 o fundo especial esteja distribuindo cerca de R$ 16 bilhões para estados e outros R$ 16 bilhões para os municípios.
Projeto
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G1. Leia e entanda mais clicando aqui.