
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Cotidiano amazônico: comendo ingá

domingo, 27 de novembro de 2011
BR 364 pavimentada: pequenos empreendimentos comerciais começam a surgir




Município tem novo Conselho Municipal de Saúde

Foto Imagem II: passarinho sangue-de-boi
Foto imagem: bate-papo
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Cotidiano: na caçada de baladeira
Bradesco inaugura posto de atendimento em Manoel Urbano


quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Cotidiano amazônico: singrando pelo Purus
Notinhas
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Manoel Urbano tem o seu 1º Seminário do Servidor Público
Foto imagem I: construindo o berço
Foto imagem II: BR 364 a noite
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Primeiro Seminário do Servidor Público tira dúvidas de funcionários de Manoel Urbano

Espetáculos do céu
História: 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra

domingo, 20 de novembro de 2011
STR murbanense elege delegados para a assembléia da FETACRE
Foto imagem: caba tapium
Comendo beijú
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Foto imagem: Um sonho que se realiza, a BR 364 pavimentada
TRE realiza curso preparatório para futuros vereadores


quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Farinhada: já trabalhei em muitas
Foto imagem: nossa natureza
Foto Imagem: Trabalho de Gigantes
História: Tratado de Petrópolis

O outro, foi mostrar à Bolívia que o Brasil estaria mesmo disposto a ir a guerra na defesa do povo extrativista do Acre, visto que a opinião pública não aceitaria que o governo do Rio de Janeiro cruzasse os braços caso soubesse que os seringueiros fossem expulsos pelas armas daquela área. Um admirador exaltado da posição tomada pelo barão escreveu na imprensa: “Temos um Homem no Itamaraty.”
Para dar prova de seriedade, como demonstração de força, ordenou-se a mobilização de tropas federais em Mato Grosso e no Amazonas para que se deslocassem para o território do Acre. Assim, com essa articulada combinação de diplomacia e do uso do argumento militar, só restou ao governo da Bolívia retroceder. Aceitou um acordo provisório, assinado em março de 1903, e decidiu por comparecer à mesa de negociação. O local acertado foi Petrópolis no estado do Rio de Janeiro, honorável cidade imperial onde se encontravam as delegações estrangeiras no Brasil.
O principio sustentado pelo Brasil na sua demanda para com a Bolívia foi o mesmo utilizado pelos portugueses nos tempos dos tratados de 1750 e 1777, assinados então entre o Reino de Portugal e o Reino da Espanha para acertarem suas diferenças fronteiriças na América Ibérica: o do uti possidetis solis. Quer dizer, tem direito ao território quem o possui, quem tomasse a terra contestada era o seu dono de fato. Pelo lado brasileiro atuaram Ruy Barbosa e depois o gaúcho Assis Brasil, que o substituiu, enquanto que representando a Bolívia encontrava-se o senador Fernando Guachalla e o ministro Cláudio Pinilla. No primeiro dos seus dez artigos fixou-se: “Do Rio Beni na sua confluência com o Mamoré (onde começa o Rio Madeira), para o oeste seguirá a fronteira por uma paralela tirada da sua margem esquerda, na latitude 10º20’, até encontrar as nascentes do Rio Javari”.
O acerto final
Acordou-se então que o Brasil indenizaria a Bolívia com 2 milhões de libras esterlinas em troca de um território que incorporaria não somente o Acre inferior (142.000 km²), como o Acre superior (48.000 km²), rico em florestas e reservas de seringais. O Brasil, por igual, comprometeu-se a entregar em permuta certas áreas da fronteira do Mato Grosso que, no total, perfaziam 3.164 km, bem como dar início a construção da estrada-de-ferro Madeira-Mamoré, numa extensão de 400 km, para permitir uma saída da Bolívia para o oceano Atlântico (promessa feita a primeira vez em 1867).
As negociações, entre os legatários bolivianos e os brasileiros, iniciadas em julho de 1903, enceraram-se quatros meses depois com a assinatura solene do Tratado de Petrópolis no dia 17 de novembro de 1903. Consagrou-se como uma das maiores vitórias diplomáticas do Brasil visto que conseguiu incorporar ao território nacional, sem deflagrar guerra, uma extensão de terra de quase 200.000 km², que foi entregue a 60 mil seringueiros e suas famílias para que lá pudessem exercer as funções extrativas da borracha.
E, fundamentalmente, evitou-se um conflito bélico com a Bolívia, um país pobre e isolado do mundo. Guerra que, se travada, traria uma mancha indelével para a imagem do Brasil, pois iria aparecer no cenário mundial como um valentão prepotente tirando proveito dos mais fracos. O barão do Rio-Branco, por sua parte, foi homenageado pelo povo acreano com a fundação da Vila de Rio-Branco, atual capital do estado do Acre.
Referências bibliográficas:
Calmon, Pedro – História do Brasil: a República, volume V, São Paulo, Editora nacional, 1956.
Costa, Craveiro – A conquista do deserto ocidental, São Paulo, Editora Nacional, 1940.
Cunha, Euclides – Um paraíso perdido: reunião de ensaios Amazônicos, Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 1976.
Lins, Álvaro – Rio-Branco, São Paulo, Editora Nacional, 1965
Viana, Hélio – História das fronteiras do Brasil, Rio de Janeiro, Edição da Biblioteca Militar, 1948.
educaterra.com.br
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Registro: Lula se antecipa a efeitos da quimioterapia e raspa barba e cabelo


Notinhas
Verona de Tarauacá encara Flamengo de Feijó hoje em busca do acesso à primeira divisão do futsal acreano: Semi final começa as 18h
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Lastimável: mantida em cárcere privado, mulher teve dente e olho arrancado pelo marido
A Polícia Civil prendeu no sábado (12), no Seringal Purus, colocação Vitória, o colono José Lázaro Saldanha Nunes, 40, acusado de manter a esposa, Meire Fernandes de Souza, 22, em cárcere privado durante quatro anos.
Sob constantes agressões físicas e psicológicas, a mulher teria sido dominada pelo agressor que a castigava com pedaços de tabua e com facão, quebrando-lhe um dente superior, lesionando a visão esquerda, causando cegueira, além de vários cortes pelo corpo.
Durante o período em que permaneceu enclausurada em uma palafita a margem do Rio Purus, na divisa da cidade de Santa Rosa com Manoel Urbano, Meire Fernandes teria sido obrigada a fazer sexo forçado com o acusado, teve dois filhos, aos quais deu a luz na floresta sem a ajuda de médicos ou parteira (forma primitiva), sob imposição de José Lázaro.
Conforme a vítima, as agressões eram praticadas na frente das crianças, filhos do casal, que foram resgatadas pela equipe do delegado da Polícia Civil, Valdinei Costa, numa ação conjunta com a Polícia Militar e membros do Conselho Tutelar de Manoel Urbano.
Para chegar ao lugarejo, onde Meire Fernandes diz ter sido agredida pelo companheiro dela, José Lázaro, os policiais viajaram duas horas em uma caminhonete pela BR-364 e outras quatro horas em uma lancha (voadeira), pelo Rio Purus.
A polícia tomou conhecimento do drama de Meire, no último dia 7, após a vítima fugir de carona em um batelão que seguia para Sena Madureira.
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