Ação do governo do estado disponibiliza R$ 360 mil para compra da produção familiar
Feijão, banana, mamão, mandioca, melancia, arroz, abóbora tomate, batata doce são alguns dos 40 produtos oriundos da agricultura familiar produzidos no município de Manoel Urbano e que serão adquiridos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na modalidade Doação Simultânea e, distribuídos para entidades beneficentes e escolas. O investimento é de R$ 360 mil.
Os produtos que por falta de compradores acabavam indo parar no lixo, passa a alimentar famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. A compra antecipada da produção local com doação simultânea iniciou nesta terça-feira, 23, no município de Manoel Urbano já beneficiando em torno de 10 mil pessoas por meio de oito entidades como escolas, associações de assistência social e a Pastoral da Criança. As instituições sociais que recebem as doações são cadastradas pela Secretaria de Assistência Social (SAS).
O programa tem provocado mudanças também na vida das famílias dos agricultores familiares porque assegura uma renda mínima de cerca de R$ 375 mensais, uma complementação de renda para o agricultor familiar. Promove também o desenvolvimento local por meio do escoamento da produção para consumo na região produtora.
O agricultor familiar Clim Marcio Lima de Carvalho proprietário da Colônia São Salvador, Seringal Macapá, distante 10 horas de barco até a sede do município de Manoel Urbano sempre se orgulhou da fertilidade da sua terra. “Tudo que eu planto dá”, diz. Marcio fez a primeira entrega para o PAA. Trouxe couve, melancia, laranja e banana. Declara que ainda nem acredita que finalmente vai “ver dinheiro” como resultado do que produz.
“No inverno quem aparece lá pra comprar quer praticamente de graça. Um cacho de banana comprida só pagam R$ 2,50. No verão a gente vem pra cidade mas não consegue vender nem metade das mercadorias”, desabafa Marcio que agora vai receber R$ 1,80 por quilo da banana comprida entregue.
Irmã Fátima, religiosa ligada a Igreja Católica, é uma das coordenadoras da Pastoral da Criança em Manoel Urbano e confia que agora vai melhorar a situação de 315 crianças atendidas pela Pastoral. “Estava difícil oferecer a merenda das crianças, mas agora vamos voltar a atender essas crianças diariamente através das nossas lideranças nas comunidades”, destaca.
O Governo do Estado, através da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), oferece assistência técnica às associações de produtores na elaboração dos projetos e verificação de documentos. O programa, criado em 2003, adquire alimentos sem licitação por preços de referência praticados no mercado local até o valor limite de R$ 4,5 mil por ano para o agricultor familiar ou associação que se enquadre no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O agricultor recebe o dinheiro em até 15 dias depois da entrega do produto.
De: Agencia de Notícias do Acre
Os produtos que por falta de compradores acabavam indo parar no lixo, passa a alimentar famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. A compra antecipada da produção local com doação simultânea iniciou nesta terça-feira, 23, no município de Manoel Urbano já beneficiando em torno de 10 mil pessoas por meio de oito entidades como escolas, associações de assistência social e a Pastoral da Criança. As instituições sociais que recebem as doações são cadastradas pela Secretaria de Assistência Social (SAS).
O programa tem provocado mudanças também na vida das famílias dos agricultores familiares porque assegura uma renda mínima de cerca de R$ 375 mensais, uma complementação de renda para o agricultor familiar. Promove também o desenvolvimento local por meio do escoamento da produção para consumo na região produtora.
O agricultor familiar Clim Marcio Lima de Carvalho proprietário da Colônia São Salvador, Seringal Macapá, distante 10 horas de barco até a sede do município de Manoel Urbano sempre se orgulhou da fertilidade da sua terra. “Tudo que eu planto dá”, diz. Marcio fez a primeira entrega para o PAA. Trouxe couve, melancia, laranja e banana. Declara que ainda nem acredita que finalmente vai “ver dinheiro” como resultado do que produz.
“No inverno quem aparece lá pra comprar quer praticamente de graça. Um cacho de banana comprida só pagam R$ 2,50. No verão a gente vem pra cidade mas não consegue vender nem metade das mercadorias”, desabafa Marcio que agora vai receber R$ 1,80 por quilo da banana comprida entregue.
Irmã Fátima, religiosa ligada a Igreja Católica, é uma das coordenadoras da Pastoral da Criança em Manoel Urbano e confia que agora vai melhorar a situação de 315 crianças atendidas pela Pastoral. “Estava difícil oferecer a merenda das crianças, mas agora vamos voltar a atender essas crianças diariamente através das nossas lideranças nas comunidades”, destaca.
O Governo do Estado, através da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), oferece assistência técnica às associações de produtores na elaboração dos projetos e verificação de documentos. O programa, criado em 2003, adquire alimentos sem licitação por preços de referência praticados no mercado local até o valor limite de R$ 4,5 mil por ano para o agricultor familiar ou associação que se enquadre no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O agricultor recebe o dinheiro em até 15 dias depois da entrega do produto.
De: Agencia de Notícias do Acre
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