Coordenadoras do estado tentam explicar critérios do programa. (Foto: Assessoria PMMU)
O Bolsa Família, maior programa de transferência de renda da América Latina, completou mais de dez anos. No entanto, apesar de sua importância, ainda há desconhecimento sobre suas regras. Esse desconhecimento gera uma série de informações equivocadas, que podem interferir na compreensão do programa pela sociedade.
Em Manoel Urbano, município distante 244 km da Capital Rio Branco, uma onda de denúncias e boatos vem causando sentimentos de injustiça por parte de alguns. Tudo deu inicio, quando a prefeitura do município, através da Secretaria Municipal de Ação Social, que tem a frente, Rosa Cristina Sampaio, iniciou em 2013, segundo ela, a pedido do governo federal, uma intensa fiscalização dos beneficiários no município.
Desde então, mais de 150 famílias tiveram seus benefícios suspensos. Famílias essas, que, segunda a secretária não se encaixam nos critérios do programa.
Para tentar esclarecer e amenizar a situação, coordenadores estaduais do programa estiveram presente em um encontro realizado no último sábado, 5, no Centro Cultural do Município, com a missão de explicar aos munícipes, a real situação.
Segundo Nair Mamede, coordenadora estadual do Bolsa Família, a Secretaria Municipal de Ação Social, esta agindo dentro da legalidade. “ Quem determina os critérios do programa, é o governo federal, a prefeitura só cumpre normas”, disse.
Rosa Cristina, por sua vez, diz que não esta no cargo para tirar nada de ninguém. “ Sabemos que tem gente que age de má fé, e tenta tirar proveito da situação”, comentou Cristina.
OUTRO LADO
Mães e pais que tiveram o benefício suspenso oferecem denuncia na Câmara contra a Secretária.
Uma semana antes, cerca de 150 pessoas, procuraram os vereadores do município para denunciar a Secretária.
Segundo as mães e pais que foram à Câmara, a Secretária e Primeira Dama do município, junto com sua equipe, teria, coagido e obrigado esses, a assinarem um termo, que no qual abriam mão do beneficio do governo federal.
“Ela, junto com sua assistente disse que, se eu não assinasse o documento, iria mi entender com a Policia Federal, então fiquei com medo e assinei”, disse uma das denunciantes, afirmando que o beneficio era de suma importância para o sustento de sua família.
A assessoria da Câmara informou que, as denúncias já estão sendo apuradas por parte de alguns parlamentares.
Márcio Levy em: manoelurbanonews.blogspot.com
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