Chico morador do Seringal Bela Vista, fazendo a farinhada. Foto: arquivo Benenê, 2008
É uma constante o trabalhador rural, como meio de sustento, tirar uma semana para fazer uma farinhada.
Se for pouquinho, um paneiro, ou 40 litros de farinha, é como comumente se faz a medição da farinha, em litros de óleo, somente ha a necessidade de duas pessoas ou da família. Mas se for para comercializar, aí precisa-se de mais gente pois o trabalho é puxado e exige muita força bruta.
O processo é longo e cansativo. A farinhada poderia ter como fases os seguintes momentos: arrancar a mandioca, descascar(normalmente no roçado), carregar(para a casa de farinha), lavar, cevar(ou ralar), imprensar e o dia talvez mais trabalhoso, devido à fumaça e ao calor, o dia de torrar. Ah, ainda tem que peneirar a massa, para tirar as crueiras, pedaços da mandioca que não foram trituradas pela bola( cilindro cheio de aspas que transforma em massa a mandioca).
O trabalho é árduo, mas quando as tarefas são bem divididas, fica até divertido.
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