A Polícia Civil de Sena Madureira prendeu por volta de 11:30 horas da manhã desta sexta-feira, 25, o caseiro Magaiva Batista de Souza, 23, morador do Bairro 2° Distrito.
Ele figura como principal suspeito de ter violentado sexualmente sua enteada, A. A. M., 2 anos, que veio a óbito posteriormente.
Segundo a Polícia, a barbárie aconteceu na Colônia Trincheira, Rio Iaco, onde Magaiva estava cuidando de uma Chácara. Ele foi preso por uma equipe comandada pelo delegado Antônio Alceste numa residência do 2° Distrito.
Nas próximas horas o delegado entrará com um pedido de prisão preventiva em desfavor do acusado.
Corpo da criança apresenta sinais de estrangulamento
De acordo com as investigações, a mãe da menina, Alciete Moraes de Araújo, 20 anos(foto), teria ido à cidade de Sena Madureira comprar um carregador para o celular e deixou a filha aos cuidados do padrasto.
Ao retornar encontrou a menina nos braços do avô já sem vida, sendo conduzida ao Hospital de Sena.
Na delegacia, Alciete confidenciou que vive maritalmente com Magaiva há cerca de 7 meses. “O comportamento dele com a menina era muito bom. Nunca imaginei que fosse capaz de uma crueldade dessas,” afirmou.
Segundo a Polícia, o corpo da criança apresenta sinais de estrangulamento e mordidas no rosto e no braço. Além disso, o ânus dela encontra-se deformado. O corpo da menina está no necrotério do Hospital João Câncio Fernandes, mas será levado ao Instituto Médico Legal de Rio Branco para realização do exame cadavérico. Através de exames mais detalhados a polícia terá a comprovação.
Nas primeiras palavras trocadas com os policiais, o caseiro negou a acusações. Disse somente que teria ido no final de um campo pegar dois cavalos e quando retornou a menina havia caído de cima da casa, por isso, segundo ele, faleceu.
O delegado Antônio Alceste afirmou que a linha de investigação aponta até agora sua participação no caso. “Não podemos afirmar ainda se ele é o autor do crime, porém todas as suspeitas recaem sobre sua pessoa,” disse Alcestes.
Da redação de ContilNet.com.br
O pai e avós da criança são de Manoel Urbano e estão consternados com o ocorrido. À muito o que lamentar... a justiça deve ser feita sem dúvidas!
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